sábado, 14 de novembro de 2009

INTEGRANTES DO GENTE E ARTE

BUSSULO
KANDOGE
OTILHA
IMILHA
VUNGE
PASCOA
JOCARD
EDGAR
GEREMIS
AGOSTINHO

JOAQUIM RIBEIRO

gritos e penumbras

GRITOS E PENUMBRAS“Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia, um crime contra um animal será um crime contra a humanidade.”(Leonardo da Vinci)

GRITOS E PENUMBRAS

Busco o silencio mais tímidono vazio das cadeiras frenéticas da perturbação,Nego a segunda vida que não me da chance de ser euroubando de mim a ânsia de ter ninguém,Não invento histórias, não conta fabulas nem mandoos lumpenos a cova,Estendo as mãosrecebendo de vos salivas e vergonhadas esquinas paridas no absurdo,Nesta era em que a consciência julga-me em sepultura,sou convidado pelos soberbos da melodia épica aejacular o drama do fardo nos comício da madrugada,onde obrigando-me a parir o tédio…A mastigar a borracha embriagada na volúpia decaninos vetustos; Sem pedir o que quero e necessito…Sem cuspir e tossir o veneno!Assim!!!arranco o meu coração estarrecido esangro desta maneira…mirando os sonhos embusca de uma natureza alienada,nos anseios de um ego plantado entre os famintosdo modernismo,Sou o ventre do caos,Nas taças e no serão da vanguarda,o guião rasgado às portas fechadas,o solilóquio jogado nos carris de Tibete, enos Céus poluídos deste semáforo acorrentado…Onde soletram-me tristemente em testamentos nocturnos,Onde o sangue tem preço e morrer custa os olhos do azar,Antecipando os filhos do fermento no purgatório,Os mendigos que nunca dançaram o som das abelhasAqueles que nunca zumbiram para alegrarEstes que a razão inverteu,Estes que a emoção consumiu sem permissão,não passam de semáforos acorrentados…Alimentam a ansiedade de viver,quando entre os laços não me envergonho denunca ter recebido o baptismo dos diabos da insónia caverna,Da fosca e tumular película onde rasteja a sombra venenosa do passado,do niilismo cocanha da agonia eterna,Hoje agora e neste momento,salivam o meu estado instável no sémen da situação,Invés da varanda laçam-me nos carris dainsanidade mental do retrato medieval onde aserpente não assobia ao meu favor!nestes degraus em que a consciência julga-me em sepultura,guardo em minha memoria a obsessão crónica de estar parado e converter-se ao silêncio,deste conformismo na incoerência dos perfeitos ahumilhação e os apupos que acirraram os meus sentidos…Canto arrastado pelos tenores dos oprimidos,Na sala da vitoria que a dor pariu,entre a fronteira da ironia aos copos de sangueque negaram as pocilgas dos braços lançados,Quando a fome espalhou-se na sanzala, ea cevada pulou quintais cerebrais agora frustrados nas estradas inóspitas deste subúrbio,Não quero iludir ninguémE Ser testemunha de pecadores quea natureza negou, Continuar no rodapé desta selvajaria…nas forças das teorias anacrónicas e famintas,diacrónicas e inseguras,que não renunciaram a vontade de sobrevive,Amados na libertinagem e usados na liberdade,esta não é a vontade dos que caminha eprotestam de bocas a acorrentadas,…dos gritos indeléveis da madruga e das noites cénicas,Madrugam para sofrer e entregam-se para sobreviver…Pensam mas não são dados a noite para sonhar,Essa não é a vontade dos que se rastejam… é o dialogo entre o discurso e a peregrinação na situação…

912370817
921898887
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